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Os novos reis do espaço

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Rogério SimÔes | 16:52, segunda-feira, 8 fevereiro 2010

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chinaspace.jpgO Înibus espacial Endeavour , mas o gosto é de fim de festa. Afinal, o mundo mudou. Depois da atual missão, haverå apenas mais quatro voos dos famosos Înibus espaciais americanos, cujas viagens fascinaram o mundo desde os anos 80. O Columbia, primeiro a ser lançado, acabou tendo o mesmo destino do Challenger e foi literalmente pelos ares, em 2003. Após o acidente, a Nasa decidiu abandonar os Înibus e optar pelo projeto Constelação, anunciado por George W. Bush e que previa modelos semelhantes às missÔes Apolo, com cåpsulas espaciais. Na semana passada, entretanto, o presidente Barack Obama anunciou o fim do projeto do seu antecessor e, por tabela, o abandono do sonho de recolocar um astronauta americano na Lua em 2020.

Os Estados Unidos, ainda a grande superpotĂȘncia mundial, com a maior economia do planeta, nĂŁo tĂȘm mais a força de outros tempos. Com um dĂ©ficit orçamentĂĄrio previsto pelo prĂłprio governo , o que jĂĄ preocupa as agĂȘncias avaliadoras de risco, Washington simplesmente nĂŁo tem dinheiro para garantir sua supremacia no espaço. Enquanto isso, do outro lado do mundo, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, assistiu dias atrĂĄs, orgulhoso, ao lançamento de um novo foguete do paĂ­s, desenhado para colocar satĂ©lites em Ăłrbita. Sobre a ambição de pisar na Lua, os americanos jĂĄ sabem quem vai substituĂ­-los na tarefa: com a desistĂȘncia de Obama, a China agora lidera a corrida, com seu plano de colocar astronautas na superfĂ­cia lunar ao final desta dĂ©cada que se inicia.

Os russos, com seus cosmonautas ou com turistas a bordo, continuam com suas idas regulares ao espaço, e a Índia tambĂ©m quer uma fatia do espaço sideral. No mĂȘs passado, . AtĂ© mesmo o Brasil tem ambiçÔes nessa ĂĄrea, tendo colaborado em projetos com RĂșssia e China, mostrando que todos os BRICs vĂȘem o setor espacial como estratĂ©gico. O mercado nessa ĂĄrea, dĂ©cadas atrĂĄs restrito a americanos e russos (na Ă©poca, soviĂ©ticos), estĂĄ completamente e oficialmente aberto. A Nasa tem hoje poucos recursos, os Estados Unidos tĂȘm outras prioridades (Obama sĂł estĂĄ interessado em empregos, empregos e mais empregos), e outras naçÔes correm para ganhar terreno. Se o mundo mudou, o mesmo jĂĄ pode ser dito sobre o espaço.

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