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Arquivo para outubro 2006

Numerologia tucana

Carolina Glycerio | 13:25, sexta-feira, 20 outubro 2006

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O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) era um oásis de otimismo entre os tucanos presentes no debate do SBT de quinta-feira. O senador sustentava que Alckmin podia ignorar o levantamento do Datafolha e confiar em números levantados pela sua campanha que, ao invés de 20 pontos, davam-lhe uma desvantagem de apenas 5 pontos percentuais em relação a Lula.

Aliás, melhor ainda, para o senador, é não usar "salto alto" e agir, segundo ele, como se "realmente" estivesse 20 pontos atrás. A conta do senador é simples: a dez dias da eleição, dá para tirar dois pontos percentuais de Lula por dia.

Aécio e Garotinho transferem votos?

Daniel Gallas | 19:43, sexta-feira, 6 outubro 2006

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Com o fim do primeiro turno das eleições, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin deram início nesta semana à corrida por aliados para a votação do dia 29.

Os primeiros alvos de Alckmin foram Aécio Neves, do PSDB, e Anthony Garotinho, do Rio. Aécio foi reeleito governador de Minas Gerais com mais de 70% dos votos válidos, mas quem ganhou a corrida presidencial no Estado foi Lula. Alckmin agora cobra maior apoio do candidato no primeiro turno, que teria se engajado tarde demais na campanha tucana pelo Planalto.

Mas Aécio e Garotinho têm o poder de fazer com que seus eleitores votem em quem eles indicam para a presidência?

Para o filósofo e analista político Denis Rosenfield, o poder de transferência de votos de Garotinho é limitado aos eleitores da Baixada Fluminense e aos evangélicos, base eleitoral do político. Mas Aécio pode ser o fiel da balança para os tucanos em Minas.

“A prova disso é a eleição de Eliseu Resende (do PSDB) no Senado. Quando Aécio se engajou na campanha, o candidato decolou”, afirma Rosenfield.

Festa frustrada

Denize Bacoccina | 21:49, domingo, 1 outubro 2006

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No Comitê Nacional da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o clima neste domingo era bem diferente do que se esperava até poucos dias atrás.

A organização montou dois telões na rua em frente ao comitê e um telão no primeiro dos três andares do prédio onde fica o comitê. Tudo funcionou perfeitamente. O que faltava era público. Na sala, a informação mais aguardada do dia, o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Ibope e da Rede Globo, foi acompanhada por 16 pessoas.

Os palavrões pronunciados por alguns na hora em que o locutor da Globo disse que a pesquisa mostrava Lula com 50% dos votos mostraram a decepção dos que contavam com a vitória já neste primeiro turno (como mostravam todas as pesquisas até o meio da semana passada).

Na rua, menos de cem pessoas acompanharam os dois telões. Minutos depois, poucos permaneceram seguindo a apuração. "Acho que só vamos saber de madrugada", disse um assessor da Presidência.

Nem o coordenador da campanha, Marco Aurélio Garcia, que votou em São Paulo, veio para Brasília.

No comitê, o único dirigente do partido era Gleber Naime, coordenador do núcleo de acompanhamento eleitoral.

Nada da "festa de vitória" prometida pelos assessores. Ainda no início da semana, um deles disse que Lula voltaria a Brasília depois de votar e ficaria no Palácio do Alvorada, mas ainda não estava definido se o "discurso de vitória" seria na própria residência oficial ou no comitê.

No Alvorada, Lula recebeu os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais), Dilma Roussef (Casa Civil), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e o vice José Alencar, além dos assessores Cesar Alvarez e Clara Ant e o chefe de Gabinete, Gilberto Carvalho.

Boca-de-urna é no exterior

tv Brasil | 17:20, domingo, 1 outubro 2006

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Jair Rattner, de Lisboa

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Para quem tem saudades da campanha de boca-de-urna, com santinhos e cartazes, só no exterior. Agora que é proibido fazer campanha em dia de eleições no Brasil, só viajando para ter acesso ao velho e tradicional colorido dos dias de eleição.

Em Portugal, apenas o PT fez campanha na porta da embaixada do Brasil em Lisboa, o local da votação na capital.

Os petistas montaram uma banquinha do outro lado da rua e distribuíam um santinho com a foto de campanha do presidente – a que foi tirada depois da aplicação de botox – que, no verso, tinha o que foram considerados os seis principais pontos fortes da atual presidência: salário mínimo, emprego, Bolsa Família, mais vagas nas universidades, investimento em habitação e família.

Segundo Enaile Iodanza, do núcleo do PT de Portugal, a iniciativa foi dos próprios petistas que estão em Portugal. “A parte da frente do santinho é do cartaz da campanha. A de trás, fomos nós que fizemos”.

De acordo com o cônsul do Brasil em Lisboa, Júlio Cezar Zelner Gonçalves – que tem o papel de juiz eleitoral –, não havia nada que ele pudesse fazer em relação à boca-de-urna:

“Dentro da embaixada é território brasileiro. Aqui não pode", afirmou o cônsul. "Mas da porta para fora é território português e está fora da minha jurisdição."

Voto londrino

tv Brasil | 17:02, domingo, 1 outubro 2006

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As votações presidenciais realizadas em Londres ocorreram na mais absoluta tranqüilidade, de acordo com o cônsul-geral do Brasil na capital britânica, Fernando Mello Barreto.

O cônsul informou que o comparecimento às urnas ficou em torno de 50% e que os resultados seguiram para a apuração no Brasil imediatamente após o fechamento das urnas, que ocorreu às 17h locais (13h de Brasília).

Os resultados das dez seções eleitorais de Londres serão divulgados de acordo com os trabalhos de apuração realizados no Brasil.

A votação, toda ela realizada em urnas eletrônicas, aconteceu na Embaixada Brasileira, mas foi gerenciada pelo Consulado Brasileiro em Londres.

Com 3.540 brasileiros habilitados a votar, Londres é o quinto maior colégio eleitoral no exterior, perdendo somente para Nova York, Boston, Miami e Lisboa.

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